Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 47
Filtrar
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(12): 780-789, Dec. 2023. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1529912

RESUMO

Abstract Objective To compare the patterns of systemic inflammatory response in women with epithelial ovarian cancer (EOC) or no evidence of malignant disease, as well as to evaluate the profile of systemic inflammatory responses in type-1 and type-2 tumors. This is a non-invasive and indirect way to assess both tumor activity and the role of the inflammatory pattern during pro- and antitumor responses. Materials and Methods We performed a prospective evaluation of 56 patients: 30 women without evidence of malignant disease and 26 women with EOC. The plasma quantification of cytokines, chemokines, and microparticles (MPs) was performed using flow cytometry. Results Plasma levels of proinflammatory cytokines interleukin-12 (IL12), interleukin-6 (IL-6), tumor necrosis factor alpha (TNF-α) interleukin-1 beta (IL-1β), and interleukin-10 (IL-10), and C-X-C motif chemokine ligand 9 (CXCL-9) and C-X-C motif chemokine ligand 10 (CXCL-10) were significantly higher in patients with EOC than in those in the control group. Plasma levels of cytokine interleukin-17A (IL-17A) and MPs derived from endothelial cells were lower in patients with EOC than in the control group. The frequency of leukocytes and MPs derived from endothelial cells was higher in type-2 tumors than in those without malignancy. We observed an expressive number of inflammatory/regulatory cytokines and chemokines in the cases of EOC, as well as negative and positive correlations involving them, which leads to a higher complexity of these networks. Conclusion The present study showed that, through the development of networks consisting of cytokines, chemokines, and MPs, there is a greater systemic inflammatory response in patients with EOC and a more complex correlation of these biomarkers in type-2 tumors.


Resumo Objetivo Comparar os padrões de resposta inflamatória sistêmica em mulheres com câncer epitelial de ovário (CEO) ou sem evidência de doença maligna, bem como avaliar o perfil de respostas inflamatórias sistêmicas em tumores dos tipos 1 e 2. Esta é uma forma não invasiva e indireta de avaliar tanto a atividade tumoral quanto o papel do padrão inflamatório durante as respostas pró- e antitumorais. Métodos Ao todo, 56 pacientes foram avaliados prospectivamente: 30 mulheres sem evidência de doença maligna e 26 mulheres com CEO. A quantificação plasmática de citocinas, quimiocinas e micropartículas (MPs) foi realizada por citometria de fluxo. Resultados Os níveis plasmáticos das citocinas pró-inflamatórias interleucina-12 (IL12), interleucina-6 (IL-6), fator de necrose tumoral alfa (tumor necrosis factor alpha, TNF-α, em inglês), interleucina-1 beta (IL-1β), e interleucina-10 (IL-10), e da quimiocina de motivo C-X-C 9 (CXCL-9) e da quimiocina de motivo C-X-C 10 (CXCL-10) foram significativamente maiores em pacientes com EOC do que nos controles. Os níveis plasmáticos da citocina interleucina-17A (IL17A) e MPs derivados de células endoteliais foram menores em pacientes com CEO do que no grupo de controle. A frequência de leucócitos e de MPs derivadas de células endoteliais foi maior nos tumores de tipo 2 do que naqueles sem malignidade. Observou-se um número expressivo de citocinas e quimiocinas inflamatórias/regulatórias nos casos de CEO, além de correlações negativas e positivas entre elas, o que leva a uma maior complexidade dessas redes. Conclusão Este estudo mostrou que, por meio da construção de redes compostas por citocinas, quimiocinas e MPs, há maior resposta inflamatória sistêmica em pacientes com CEO e correlação mais complexa desses biomarcadores em tumores de tipo 2.


Assuntos
Humanos , Feminino , Neoplasias Ovarianas , Citocinas , Quimiocinas , Inflamação
2.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 45(12): e780-e789, 2023 Dec.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-38141599

RESUMO

OBJECTIVE: To compare the patterns of systemic inflammatory response in women with epithelial ovarian cancer (EOC) or no evidence of malignant disease, as well as to evaluate the profile of systemic inflammatory responses in type-1 and type-2 tumors. This is a non-invasive and indirect way to assess both tumor activity and the role of the inflammatory pattern during pro- and antitumor responses. MATERIALS AND METHODS: We performed a prospective evaluation of 56 patients: 30 women without evidence of malignant disease and 26 women with EOC. The plasma quantification of cytokines, chemokines, and microparticles (MPs) was performed using flow cytometry. RESULTS: Plasma levels of proinflammatory cytokines interleukin-12 (IL12), interleukin-6 (IL-6), tumor necrosis factor alpha (TNF-α) interleukin-1 beta (IL-1ß), and interleukin-10 (IL-10), and C-X-C motif chemokine ligand 9 (CXCL-9) and C-X-C motif chemokine ligand 10 (CXCL-10) were significantly higher in patients with EOC than in those in the control group. Plasma levels of cytokine interleukin-17A (IL-17A) and MPs derived from endothelial cells were lower in patients with EOC than in the control group. The frequency of leukocytes and MPs derived from endothelial cells was higher in type-2 tumors than in those without malignancy. We observed an expressive number of inflammatory/regulatory cytokines and chemokines in the cases of EOC, as well as negative and positive correlations involving them, which leads to a higher complexity of these networks. CONCLUSION: The present study showed that, through the development of networks consisting of cytokines, chemokines, and MPs, there is a greater systemic inflammatory response in patients with EOC and a more complex correlation of these biomarkers in type-2 tumors.


OBJETIVO: Comparar os padrões de resposta inflamatória sistêmica em mulheres com câncer epitelial de ovário (CEO) ou sem evidência de doença maligna, bem como avaliar o perfil de respostas inflamatórias sistêmicas em tumores dos tipos 1 e 2. Esta é uma forma não invasiva e indireta de avaliar tanto a atividade tumoral quanto o papel do padrão inflamatório durante as respostas pró- e antitumorais. MéTODOS: Ao todo, 56 pacientes foram avaliados prospectivamente: 30 mulheres sem evidência de doença maligna e 26 mulheres com CEO. A quantificação plasmática de citocinas, quimiocinas e micropartículas (MPs) foi realizada por citometria de fluxo. RESULTADOS: Os níveis plasmáticos das citocinas pró-inflamatórias interleucina-12 (IL12), interleucina-6 (IL-6), fator de necrose tumoral alfa (tumor necrosis factor alpha, TNF-α, em inglês), interleucina-1 beta (IL-1ß), e interleucina-10 (IL-10), e da quimiocina de motivo C-X-C 9 (CXCL-9) e da quimiocina de motivo C-X-C 10 (CXCL-10) foram significativamente maiores em pacientes com EOC do que nos controles. Os níveis plasmáticos da citocina interleucina-17A (IL17A) e MPs derivados de células endoteliais foram menores em pacientes com CEO do que no grupo de controle. A frequência de leucócitos e de MPs derivadas de células endoteliais foi maior nos tumores de tipo 2 do que naqueles sem malignidade. Observou-se um número expressivo de citocinas e quimiocinas inflamatórias/regulatórias nos casos de CEO, além de correlações negativas e positivas entre elas, o que leva a uma maior complexidade dessas redes. CONCLUSãO: Este estudo mostrou que, por meio da construção de redes compostas por citocinas, quimiocinas e MPs, há maior resposta inflamatória sistêmica em pacientes com CEO e correlação mais complexa desses biomarcadores em tumores de tipo 2.


Assuntos
Citocinas , Neoplasias Ovarianas , Humanos , Feminino , Células Endoteliais , Ligantes , Carcinoma Epitelial do Ovário , Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica , Fator de Necrose Tumoral alfa
4.
Femina ; 51(3): 182-189, 20230331. Ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1428734

RESUMO

Objetivo: Identificar o impacto da histerectomia para patologias benignas sobre a sexualidade feminina. Métodos: Revisão de literatura com busca na plataforma PubMed, sendo selecionados 23 artigos em português e inglês publicados entre 2016 e 2021. Resultados: Foi descrita, majoritariamente, melhora na função sexual após histerectomia, semelhante às abordagens totais ou supracervicais e independentemente da via de acesso cirúrgico, apesar de impacto ligeiramente menor com a via laparoscópica. Na laparoscopia, houve melhor desfecho sexual no fechamento da cúpula vaginal, quando comparado ao fechamento via vaginal. Ademais, a ooforectomia concomitante apresentou resultados conflitantes e inconclusivos. Conclusão: A histerectomia afeta positivamente a saúde sexual feminina e aspectos técnicos podem interferir na função sexual, porém os dados são limitados. Devido à importância do tema, necessitam-se de mais estudos com metodologias padronizadas para possibilitar análises mais detalhadas.


Objective: To identify the impact of hysterectomy for benign pathologies on female sexuality. Methods: Literature review with search on PubMed platform, being selected 23 articles in Portuguese and English published between 2016 and 2021. Results: Improvement in sexual function after hysterectomy was mostly described, being similar in total or supracervical approaches and independent of the surgical access route, although it had slightly lower impact when laparoscopic. In the laparoscopic approach, there was better sexual outcome in the vaginal dome closure when compared to vaginal closure. In addition, concomitant oophorectomy showed conflicting and inconclusive results. Conclusion: Hysterectomy positively affects female sexual health and technical aspects may interfere with sexual function, but data are limited. Due to the importance of the theme, more studies with standardized methodologies are needed to enable more detailed analyses.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Pelve/inervação , Histerectomia/efeitos adversos , Útero/fisiopatologia , Serviços de Saúde da Mulher/estatística & dados numéricos , Laparoscopia/métodos , Sexualidade , Histerectomia Vaginal/métodos
6.
Femina ; 50(10): 582-588, out. 30, 2022. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1414413

RESUMO

O câncer é uma das maiores causas de morte em mulheres na idade reprodutiva e ocorre em aproximadamente 0,05% a 0,1% das gestações. Os cânceres ginecológicos, de mama, tireoide e hematológicos são os mais comuns na gravidez. O obstetra é o principal médico para investigar sintomas que podem estar relacionados à malignidade. O diagnóstico pode ser dificultado devido à sobreposição de sintomas da gravidez, como náusea, vômitos, aumento do útero e das mamas, dor abdominal, além da limitação para uso de exames de imagem e alterações comuns em exames laboratoriais. O risco e o benefício do diagnóstico e o tratamento para o bem-estar materno e fetal devem ser avaliados com cuidado pelos profissionais envolvidos. Este artigo tem como objetivo realizar uma revisão sobre quando suspeitar e como investigar os principais cânceres na gestação.(AU)


Cancer is the major cause of death in women on reproductive age and occurs in approximately 0.05% to 0.1% of pregnancies. Gynecological, breast, thyroid and hema- tological cancers are the most common in pregnancy. The obstetrician is the primary physician to investigate symptoms that may be related to malignancy. The diagnosis can be difficult due to the overlap of pregnancy symptoms, such as nausea, vomiting, enlargement of the uterus and breasts, abdominal pain, in addition to the limitation for the use of imaging tests and common changes in laboratory tests. The risk and be- nefit of diagnosis and treatment for maternal and fetal well-being should be carefully assessed by the professionals involved. This article aims to conduct a review on when to suspect and how to investigate the main cancers in pregnancy.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Complicações Neoplásicas na Gravidez , Condutas Terapêuticas , Gravidez de Alto Risco , Neoplasias , Neoplasias Ovarianas , Linfoma não Hodgkin , Neoplasias da Mama , Doença de Hodgkin , Neoplasias da Glândula Tireoide , Neoplasias Colorretais , Leucemia , Neoplasias do Colo do Útero , Bases de Dados Bibliográficas , Neoplasias Hematológicas , Neoplasias dos Genitais Femininos , Melanoma
7.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 44(6): 621-628, 2022 Jun.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-35820425

RESUMO

Breaking bad news is common in obstetrics and gynecology (ob-gyn). However, it is difficult, and few doctors receive training on how to deal with this situation. This narrative review aims to gather, analyze, and synthesize part of the knowledge on the area, focused on Ob-Gyn. Among the 16 selected articles, two are randomized controlled intervention studies, and most studies refer to obstetrics. The results found by us pointed out that simulation, feedback/debriefing, lectures, and protocols could improve doctors' performance in communicating bad news. For patients, the context and how the information is transmitted seem to impact more than the content of the news. Ob-Gyn doctors could benefit from specific protocols and education, given the specialty's particularities. There is a lack of evidence about the most effective way to conduct such training. Finding validated ways to quantify and classify studies' results in the area, which would allow for the objective analysis of outcomes, is one of the biggest challenges concerning this topic.


Dar más notícias é comum em obstetrícia e ginecologia. Porém, é difícil e poucos médicos recebem treinamento sobre como lidar com essa situação. Esta revisão narrativa tem como objetivo reunir, analisar e sintetizar parte do conhecimento sobre a área, com foco na obstetrícia. Dentre os 16 artigos selecionados, dois são estudos de intervenção randomizados e controlados, e a maioria dos estudos refere-se à obstetrícia. Os resultados encontrados ressaltaram que simulação, feedback/entrevistas, palestras e protocolos podem melhorar o desempenho dos médicos na comunicação de más notícias. Para os pacientes, o contexto e como as informações são transmitidas parecem ter maior impacto do que o conteúdo das notícias. Os obstetras e ginecologistas poderiam se beneficiar de cursos e protocolos específicos, dadas as particularidades da especialidade. Faltam evidências sobre a forma mais eficaz de realizar esse treinamento. Encontrar formas validadas de quantificar e classificar os resultados dos estudos na área, permitindo uma análise objetiva dos resultados, é um dos maiores desafios neste tema.


Assuntos
Ginecologia , Obstetrícia , Médicos , Feminino , Humanos , Gravidez , Revelação da Verdade
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(6): 573-577, June 2022. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1394799

RESUMO

Abstract Objective The present study aimed to develop a useful mathematical model that predicts the age at which premature ovarian insufficiency might occur after teletherapy radiation. A diagnosis of premature or early menopause has physical and psychological consequences, so women may need support and long-term medical follow-up. Methods To correlate ovarian radiation dose with ovarian function, we used the formula described by Wallace et al.: √g(z) = 10(2-0,15z), where "g(z)" and "z" represent oocyte survival rate and the radiation dose (in Gray), respectively. By simulating different ages and doses, we observed a pattern that could be used to simplify the relationship between radiation dose and remaining time of ovarian function. Results We obtained a linear function between ovarian radiation dose and loss of ovarian function (LOF) that is the percentage of decrease in the time to the ovarian failure compared with the time expected for a woman at the same age without irradiation exposition. For patients <40 years old and with ovarian radiation doses < 5 Gy, the equation LOF = 2.70 + (11.08 × Dose) can be applied to estimate the decrease in time to premature ovarian insufficiency. Conclusion The present study reports a practicable theoretical method to estimate the loss of ovarian function. These findings can potentially improve the management and counseling of young women patients submitted to radiotherapy during their reproductive years.


Resumo Objetivo O presente estudo teve como objetivo desenvolver um modelo matemático útil que prediz a idade na qual a insuficiência ovariana prematura pode ocorrer após a radioterapia externa (teleterapia). O diagnóstico de menopausa prematura ou precoce tem consequências físicas e psicológicas; portanto, as mulheres podem precisar de apoio e acompanhamento médico de longo prazo. Métodos Para correlacionar a dose de radiação ovariana com a função ovariana, foi usada a fórmula descrita por Wallace et al.: √g(z) = 10(2-0,15z), na qual "g(z)" e "z" representam a taxa de sobrevivência do oócito e a dose de radiação (em Gray), respectivamente. Ao simular diferentes idades e doses, observamos um padrão que poderia ser usado para simplificar a relação entre a dose de radiação e o tempo restante da função ovariana. Resultados Obtivemos uma função linear entre a dose de radiação ovariana e a perda da função ovariana (LOF, na sigla em inglês) que é a porcentagem de diminuição no tempo até a falência ovariana em relação ao tempo esperado para uma mulher da mesma idade sem exposição à radiação. Para pacientes<40 anos de idade e com doses de radiação ovariana < 5 Gy, a equação LOF = 2,70 + (11,08 × Dose) pode ser aplicada para estimar a redução no tempo até a insuficiência ovariana. Conclusão O presente estudo relata um método teórico viável para estimar a perda da função ovariana. Estes achados podem melhorar potencialmente o manejo e o aconselhamento de pacientes jovens submetidas à radioterapia durante seus anos reprodutivos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Testes de Função Ovariana , Ovário/efeitos da radiação , Insuficiência Ovariana Primária
9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(6): 621-628, June 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1394792

RESUMO

Abstract Breaking bad news is common in obstetrics and gynecology (ob-gyn). However, it is difficult, and few doctors receive training on how to deal with this situation. This narrative review aims to gather, analyze, and synthesize part of the knowledge on the area, focused on Ob-Gyn. Among the 16 selected articles, two are randomized controlled intervention studies, and most studies refer to obstetrics. The results found by us pointed out that simulation, feedback/debriefing, lectures, and protocols could improve doctors' performance in communicating bad news. For patients, the context and how the information is transmitted seem to impact more than the content of the news. Ob-Gyn doctors could benefit from specific protocols and education, given the specialty's particularities. There is a lack of evidence about the most effective way to conduct such training. Finding validated ways to quantify and classify studies' results in the area, which would allow for the objective analysis of outcomes, is one of the biggest challenges concerning this topic.


Resumo Dar más notícias é comum em obstetrícia e ginecologia. Porém, é difícil e poucos médicos recebem treinamento sobre como lidar com essa situação. Esta revisão narrativa tem como objetivo reunir, analisar e sintetizar parte do conhecimento sobre a área, com foco na obstetrícia. Dentre os 16 artigos selecionados, dois são estudos de intervenção randomizados e controlados, e a maioria dos estudos refere-se à obstetrícia. Os resultados encontrados ressaltaram que simulação, feedback/entrevistas, palestras e protocolos podem melhorar o desempenho dos médicos na comunicação de más notícias. Para os pacientes, o contexto e como as informações são transmitidas parecem ter maior impacto do que o conteúdo das notícias. Os obstetras e ginecologistas poderiam se beneficiar de cursos e protocolos específicos, dadas as particularidades da especialidade. Faltam evidências sobre a forma mais eficaz de realizar esse treinamento. Encontrar formas validadas de quantificar e classificar os resultados dos estudos na área, permitindo uma análise objetiva dos resultados, é um dos maiores desafios neste tema.


Assuntos
Humanos , Relações Médico-Paciente , Educação Médica , Comunicação em Saúde , Treinamento por Simulação
10.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 44(6): 573-577, 2022 Jun.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-35617949

RESUMO

OBJECTIVE: The present study aimed to develop a useful mathematical model that predicts the age at which premature ovarian insufficiency might occur after teletherapy radiation. A diagnosis of premature or early menopause has physical and psychological consequences, so women may need support and long-term medical follow-up. METHODS: To correlate ovarian radiation dose with ovarian function, we used the formula described by Wallace et al.: √g(z) = 10(2-0,15z), where "g(z)" and "z" represent oocyte survival rate and the radiation dose (in Gray), respectively. By simulating different ages and doses, we observed a pattern that could be used to simplify the relationship between radiation dose and remaining time of ovarian function. RESULTS: We obtained a linear function between ovarian radiation dose and loss of ovarian function (LOF) that is the percentage of decrease in the time to the ovarian failure compared with the time expected for a woman at the same age without irradiation exposition. For patients < 40 years old and with ovarian radiation doses < 5 Gy, the equation LOF = 2.70 + (11.08 x Dose) can be applied to estimate the decrease in time to premature ovarian insufficiency. CONCLUSION: The present study reports a practicable theoretical method to estimate the loss of ovarian function. These findings can potentially improve the management and counseling of young women patients submitted to radiotherapy during their reproductive years.


OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo desenvolver um modelo matemático útil que prediz a idade na qual a insuficiência ovariana prematura pode ocorrer após a radioterapia externa (teleterapia). O diagnóstico de menopausa prematura ou precoce tem consequências físicas e psicológicas; portanto, as mulheres podem precisar de apoio e acompanhamento médico de longo prazo. MéTODOS: Para correlacionar a dose de radiação ovariana com a função ovariana, foi usada a fórmula descrita por Wallace et al.: √g(z) = 10(2-0,15z), na qual "g(z)" e "z" representam a taxa de sobrevivência do oócito e a dose de radiação (em Gray), respectivamente. Ao simular diferentes idades e doses, observamos um padrão que poderia ser usado para simplificar a relação entre a dose de radiação e o tempo restante da função ovariana. RESULTADOS: Obtivemos uma função linear entre a dose de radiação ovariana e a perda da função ovariana (LOF, na sigla em inglês) que é a porcentagem de diminuição no tempo até a falência ovariana em relação ao tempo esperado para uma mulher da mesma idade sem exposição à radiação. Para pacientes < 40 anos de idade e com doses de radiação ovariana < 5 Gy, a equação LOF = 2,70 + (11,08 x Dose) pode ser aplicada para estimar a redução no tempo até a insuficiência ovariana. CONCLUSãO: O presente estudo relata um método teórico viável para estimar a perda da função ovariana. Estes achados podem melhorar potencialmente o manejo e o aconselhamento de pacientes jovens submetidas à radioterapia durante seus anos reprodutivos.


Assuntos
Insuficiência Ovariana Primária , Feminino , Humanos , Oócitos , Insuficiência Ovariana Primária/etiologia
13.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 43(12): 980-984, 2021 Dec.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34933392

RESUMO

INTRODUCTION: In the present study, we report a case of primary adenoid cystic carcinoma (ACC) of the Bartholin gland with high-grade transformation (HGT). Adenoid cystic carcinoma of the Bartholin gland is a rare tumor and HGT has only been reported in head and neck tumors. CASE REPORT: A 77-year-old woman with a non-ulcerated vulvar lesion on the topography of the right Bartholin gland. The patient was submitted to tumor resection followed by V-Y island flap and adjuvant radiotherapy. The histopathological examination revealed primary ACC of the Bartholin gland, with areas of HGT and extensive perineural invasion. The immunohistochemical study with p53 showed a diffuse and strong positive reaction in areas with HGT. After 24 months of follow-up, the patient presented distant metastases and died, despite having undergone to chemotherapy. CONCLUSION: As far as we know, this case is the first description in the literature of HGT in ACC of the Bartholin gland, and HGT appears to be associated with tumor aggressiveness.


INTRODUçãO: Este estudo relata o caso de um carcinoma adenoide cístico (CAC) de glândula de Bartholin com transformação de alto grau. O CAC de glândula de Bartholin é um tumor raro, e sua transformação de alto grau é relatada somente em tumores de cabeça e pescoço. RELATO DE CASO: Paciente de 77 anos de idade, do sexo feminino, com lesão vulvar não ulcerada na topografia da glândula de Bartholin direita. A paciente foi submetida a ressecção do tumor e realização de retalho em V-Y, seguidas de radioterapia adjuvante. O exame histopatológico revelou CAC primário de glândula de Bartholin, com áreas de transformação de alto grau e invasão perineural. O estudo imunohistoquímico com p53 mostrou reação positiva difusa e intensa em áreas com transformação de alto grau. Após 24 meses de seguimento, a paciente apresentou metástases à distância e faleceu, apesar de ter sido submetida a quimioterapia. CONCLUSãO: Pelo que sabemos, este caso é a primeira descrição na literatura de transformação de alto grau em CAC de glândula de Bartholin, e a transformação de alto grau parece estar associada à agressividade do tumor.


Assuntos
Glândulas Vestibulares Maiores , Carcinoma Adenoide Cístico , Neoplasias Vulvares , Idoso , Carcinoma Adenoide Cístico/terapia , Feminino , Humanos , Radioterapia Adjuvante
14.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(12): 980-984, Dec. 2021. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1357092

RESUMO

Abstract Introduction In the present study, we report a case of primary adenoid cystic carcinoma (ACC) of the Bartholin gland with high-grade transformation (HGT). Adenoid cystic carcinoma of the Bartholin gland is a rare tumor and HGT has only been reported in head and neck tumors. Case Report A 77-year-old woman with a non-ulcerated vulvar lesion on the topography of the right Bartholin gland. The patient was submitted to tumor resection followed by V-Y island flap and adjuvant radiotherapy. The histopathological examination revealed primary ACC of the Bartholin gland, with areas of HGT and extensive perineural invasion. The immunohistochemical study with p53 showed a diffuse and strong positive reaction in areas with HGT. After 24 months of follow-up, the patient presented distant metastases and died, despite having undergone to chemotherapy. Conclusion As far as we know, this case is the first description in the literature of HGT in ACC of the Bartholin gland, and HGT appears to be associated with tumor aggressiveness.


Resumo Introdução Este estudo relata o caso de um carcinoma adenoide cístico (CAC) de glândula de Bartholin com transformação de alto grau. O CAC de glândula de Bartholin é um tumor raro, e sua transformação de alto grau é relatada somente em tumores de cabeça e pescoço. Relato de caso Paciente de 77 anos de idade, do sexo feminino, com lesão vulvar não ulcerada na topografia da glândula de Bartholin direita. A paciente foi submetida a ressecção do tumor e realização de retalho em V-Y, seguidas de radioterapia adjuvante. O exame histopatológico revelou CAC primário de glândula de Bartholin, com áreas de transformação de alto grau e invasão perineural. O estudo imunohistoquímico com p53 mostrou reação positiva difusa e intensa em áreas com transformação de alto grau. Após 24 meses de seguimento, a paciente apresentou metástases à distância e faleceu, apesar de ter sido submetida a quimioterapia. Conclusão Pelo que sabemos, este caso é a primeira descrição na literatura de transformação de alto grau em CAC de glândula de Bartholin, e a transformação de alto grau parece estar associada à agressividade do tumor.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Glândulas Vestibulares Maiores , Neoplasias Vulvares , Carcinoma Adenoide Cístico/terapia , Radioterapia Adjuvante
15.
Rev Assoc Med Bras (1992) ; 66(8): 1134-1138, 2020 Aug.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-32935810

RESUMO

Women with mutations in the BRCA 1 and 2 genes are at increased risk for ovarian and breast cancer and therefore candidates for risk-reducing surgery, including salpingo-oophorectomy and mastectomy. Risk-reducing salpingo-oophorectomy (RRSO) is considered the most effective prophylactic measure for ovarian cancer prevention in this group of patients. This procedure involves loss of ovarian function and induced menopause. Estrogen therapy is the most effective treatment for controlling vasomotor symptoms and improving the quality of life of climacteric women. However, the potential hormonal stimulation of these tumors and the risk of breast cancer are a concern regarding the safety of hormone replacement therapy (HRT) in this population. This article aims to review the current evidence regarding the potential benefits and safety of HRT after RRSO.


Assuntos
Neoplasias da Mama , Proteína BRCA1 , Proteína BRCA2 , Neoplasias da Mama/terapia , Feminino , Humanos , Mastectomia , Mutação , Neoplasias Ovarianas , Ovariectomia , Qualidade de Vida , Fatores de Risco , Salpingo-Ooforectomia
16.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 66(8): 1134-1138, Aug. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | Sec. Est. Saúde SP, LILACS | ID: biblio-1136337

RESUMO

SUMMARY Women with mutations in the BRCA 1 and 2 genes are at increased risk for ovarian and breast cancer and therefore candidates for risk-reducing surgery, including salpingo-oophorectomy and mastectomy. Risk-reducing salpingo-oophorectomy (RRSO) is considered the most effective prophylactic measure for ovarian cancer prevention in this group of patients. This procedure involves loss of ovarian function and induced menopause. Estrogen therapy is the most effective treatment for controlling vasomotor symptoms and improving the quality of life of climacteric women. However, the potential hormonal stimulation of these tumors and the risk of breast cancer are a concern regarding the safety of hormone replacement therapy (HRT) in this population. This article aims to review the current evidence regarding the potential benefits and safety of HRT after RRSO.


RESUMO Mulheres portadoras de mutações nos genes BRCA 1 e 2 possuem risco aumentado para cânceres de ovário e mama e, portanto, são candidatas às cirurgias redutoras de risco, incluindo a salpingo-ooforectomia e a mastectomia. A salpingo-ooforectomia redutora de risco (SORR) é considerada a medida profilática mais efetiva para prevenção do câncer de ovário nesse grupo de pacientes. Esse procedimento implica a perda da função ovariana e menopausa induzida. A estrogenioterapia é o tratamento mais efetivo para o controle de sintomas vasomotores e melhora da qualidade de vida de mulheres no climatério. No entanto, a potencial estimulação hormonal desses tumores e o risco de câncer de mama constituem uma preocupação com a segurança da terapia hormonal (TH) nesta população. Este artigo tem como objetivo uma revisão das evidências atuais quanto aos benefícios potenciais e segurança da TH após SORR.


Assuntos
Humanos , Feminino , Neoplasias da Mama/terapia , Neoplasias Ovarianas , Qualidade de Vida , Ovariectomia , Fatores de Risco , Proteína BRCA1 , Proteína BRCA2 , Salpingo-Ooforectomia , Mastectomia , Mutação
18.
Femina ; 48(1): 43-48, jan. 31, 2020. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1052442

RESUMO

No ano de 2018, aproximadamente 549.000 cirurgias robóticas em ginecologia foram realizadas no mundo, ocupando o segundo lugar em volume de procedimentos. Estudos sugerem superioridade ou equivalência dessa tecnologia em relação à cirurgia laparoscópica, porém o custo, a disponibilidade e o treinamento limitam sua adoção. Nesta revisão narrativa, os principais benefícios e limitações dos procedimentos ginecológicos robóticos foram analisados. O uso de robôs na histerectomia para o tratamento de lesões benignas apresentou menor incidência de lesões iatrogênicas e de sangramentos em relação à laparoscopia convencional. Na miomectomia robótica, além de menor taxa de complicações, maior volume de miomas retirados foi observado. A cirurgia robótica tem sido bem-sucedida para cirurgias de estadiamento no câncer de endométrio em estágios precoces (I e II), devido à menor taxa de complicações em relação à cirurgia aberta e aos resultados satisfatórios obtidos em mulheres obesas. A histerectomia robótica realizada no tratamento de câncer de colo do útero apresentou menor perda sanguínea em parte dos estudos, porém um ensaio clínico recente demonstrou maior mortalidade no grupo dos procedimentos minimamente invasivos. Espera-se que, com a redução dos custos e a ampliação dos treinamentos, a cirurgia robótica seja uma ferramenta complementar às modalidades já existentes.(AU)


In 2018, 549,000 robotic gynecology surgeries were done in the world, ranking second in volume of procedures. Studies suggest the superiority or equivalence of this technology over laparoscopic surgery, but its cost, availability, and training limit its adoption. In this narrative review, the benefits and limitations of robotic gynecological procedures were investigated. Using robots in hysterectomy for the management of benign lesions showed a lower incidence of iatrogenic lesions and bleeding compared to conventional laparoscopy. In robotic myomectomy, besides a lower complication rate, a larger volume of removed fibroids was noted. Robotic surgery has been successful in the early stages (I and II) endometrial cancer staging surgeries, because of the lower complication rate compared to open surgery and the satisfactory results achieved in obese women. Robotic hysterectomy performed in the treatment of cervical cancer showed less blood loss in part of the studies, but a recent clinical trial showed higher mortality in the minimally invasive procedures group. It is desired that with the reduction of costs and the spread of training robotic surgery will be a complementary tool to existing modalities.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Procedimentos Cirúrgicos em Ginecologia/métodos , Procedimentos Cirúrgicos Robóticos , Complicações Pós-Operatórias , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Bases de Dados Bibliográficas , Resultado do Tratamento , Laparoscopia/métodos , Miomectomia Uterina/instrumentação , Neoplasias dos Genitais Femininos/cirurgia , Histerectomia/instrumentação , Complicações Intraoperatórias , Leiomioma/cirurgia
19.
Femina ; 47(12): 902-908, 31 dez. 2019. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1048438

RESUMO

O abdome agudo ginecológico ou a síndrome do abdome agudo ginecológico é uma manifestação clínica cuja principal característica é a dor abdominal aguda, que requer abordagem imediata, clínica ou cirúrgica. Constitui-se em um dos problemas mais importantes na prática médica em virtude de sua alta incidência, das dificuldades e dúvidas no seu diagnóstico e da necessidade de se adotar uma terapêutica precoce. O abdome agudo cirúrgico é uma situação clínica frequente, responsável por cerca de 7% a 10% das consultas em prontos atendimentos, de apresentação brusca, que se manifesta mediante sintomas e sinais indicativos de uma afecção abdominal aguda potencialmente grave e de caráter evolutivo. Exige decisões terapêuticas rápidas e objetivas, em que se estabelece a necessidade ou não de uma intervenção cirúrgica e se essa deve ser realizada imediatamente ou não.(1,2) Caso essas ações não ocorram em tempo hábil, as consequências podem ser irreparáveis, e estas variam desde a condição de cronificação do processo de dor, com perda de fertilidade, até óbito. A dor aguda no abdome inferior e na pelve é uma queixa comum. Sua definição varia de acordo com a duração, mas, em geral, o desconforto está presente há menos de sete dias.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Abdome Agudo , Gravidez Ectópica , Protocolos Clínicos , Doença Inflamatória Pélvica , Técnicas de Diagnóstico Obstétrico e Ginecológico , Emergências , Torção Ovariana
20.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 41(6): 394-399, 2019 Jun.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31247668

RESUMO

OBJECTIVE: The present study aims to obtain basic demographic information, the level of interest and of training in gynecology oncology among Brazilian obstetricians and gynecologists (OB-GYNs) to create a professional profile. METHODS: An online questionnaire was sent to 16,008 gynecologists affiliated to the Brazilian Federation of Associations of Gynecology and Obstetrics (FEBRASGO, in the Portuguese acronym). We considered gynecologists dedicated to gynecologic oncology (OB-GYNs ONCO) those who self-reported that > 50% of their daily practice consists in working with women's cancer care. RESULTS: A total of 1,608 (10%) of 16,008 FEBRASGO members responded. The OB-GYNs are concentrated in the southern and southeastern states of Brazil. Gynecologic oncology was considered the 8th greatest area of interest in gynecology among the OB-GYNs. A total of 95 (5.9%) of the OB-GYNs were considered OB-GYNs ONCO. Obstetricians and gynecologists are actively engaged in cancer care: > 60% of them dedicate up to 25% of their daily practice to oncology. The role of the physicians in screening and prevention, diagnosis, in the treatment of precancerous lesions, and in low complexity surgical procedures is notably high. Gynecologists dedicated to gynecologic oncology in Brazil have a heterogeneous, nonstandardized and short training period in gynecologic oncology. These professionals had a more significantly role in performing medium- and high-complexity operations compared with OB-GYNs (65.2% versus 34%, and 47.3% versus 8.4%, respectively). CONCLUSION: The role of OB-GYNs and of OB-GYNs ONCO appears to be complementary. Obstetricians and gynecologists act more often in screening and prevention and in low-complexity surgical procedures, whereas OB-GYNs ONCO are more involved in highly complex cases. Strategies to raise standards in cancer training and to encourage the recognition of gynecologic oncology as a subspecialty should be adopted in Brazil.


OBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo obter informações demográficas básicas, o nível de interesse e de treinamento em ginecologia oncológica entre obstetras e ginecologistas (OB-GYNs) brasileiros para criar um perfil destes profissionais. MéTODOS: Um questionário online foi enviado a 16.008 ginecologistas filiados à Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Nós consideramos ginecologistas dedicados à oncologia ginecológica (OB-GYNs ONCO) aqueles que referiram atuar em > 50% de sua prática diária com o tratamento do câncer feminino. RESULTADOS: Um total de 1.608 (10%) dos 16.008 membros da FEBRASGO responderam ao questionário. Os OB-GYNs estão concentrados nos estados do sul e sudeste do Brasil. A oncologia ginecológica foi considerada a 8ª área de maior interesse em ginecologia entre os OB-GYNs. Um total de 95 (5,9%) dos OB-GYNs foram considerados ginecologistas dedicados à oncologia ginecológica (OB-GYNs ONCO). Obstetras e ginecologistas estão ativamente envolvidos no tratamento do câncer: > 60% deles dedicam até 25% de sua prática diária à oncologia. O papel dos médicos na triagem e na prevenção, no diagnóstico, no tratamento de lesões pré-cancerosas e em procedimentos cirúrgicos de baixa complexidade é notavelmente alto. Ginecologistas dedicados à oncologia ginecológica no Brasil têm um período de treinamento em oncologia ginecológica heterogêneo, não padronizado e curto. Estes profissionais tiveram um papel mais significativo na realização de operações de média e alta complexidade em comparação com OB-GYNs (65,2% versus 34%, e 47,3% versus 8,4%, respectivamente). CONCLUSãO: Os papéis dos OB-GYN e dos OB-GYNs ONCO parecem ser complementares. Os OB-GYNs frequentemente atuam em triagem e prevenção e em procedimentos cirúrgicos de baixa complexidade, enquanto os OB-GYNs ONCO estão mais envolvidos em casos de mais alta complexidade. Estratégias para elevar os padrões de treinamento em oncoginecologia e incentivar o reconhecimento da oncologia ginecológica como uma subespecialidade devem ser adotadas no Brasil.


Assuntos
Procedimentos Cirúrgicos em Ginecologia/educação , Ginecologia , Oncologia/educação , Obstetrícia , Especialização/estatística & dados numéricos , Comitês Consultivos , Atitude do Pessoal de Saúde , Brasil , Escolha da Profissão , Detecção Precoce de Câncer , Ginecologia/educação , Humanos , Oncologia/tendências , Obstetrícia/educação
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...